NOITES DE FRIO
Jony Reys
Rotineira do inverno que se
arrasta tardia...
Segue... noites de frio, um
coração petrificado pela vida.
A tristeza já não deprime, já não
importa...
O mal é só uma alternativa no navegar
da existência.
Não há mais juízo de valor.
O tempo que se fora, cobra agora seu
preço,
No dobrar do corpo em desuso.
O ocaso, cada vez mais perto,
mais sentido
É mera presença lânguida, inerte.
A labuta sem nexo... sem
propósito, esvai-se
Na brisa indiferente ao
sentimento.
O franzir da face denota a falta
de esperança
E o prazer esquecido, afoga-se...
Na solidão, a sempre e eterna amiga.
Na falta de desejos...
Apenas a espera indolente do sono eterno.
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