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sábado, 18 de agosto de 2012

Noites de Frio

Frio da Madrugada - Rionegro & Solimões - YouTube

NOITES DE FRIO

Jony Reys













O espectro cai no horizonte, a negritude tinge o arvoredo.
Rotineira do inverno que se arrasta tardia...
Segue... noites de frio, um coração petrificado pela vida.
A tristeza já não deprime, já não importa...
O mal é só uma alternativa no navegar da existência.
Não há mais juízo de valor.
O tempo que se fora, cobra agora seu preço,
No dobrar do corpo em desuso.
O ocaso, cada vez mais perto, mais sentido
É mera presença lânguida, inerte.
A labuta sem nexo... sem propósito, esvai-se
Na brisa indiferente ao sentimento.
O franzir da face denota a falta de esperança
E o prazer esquecido, afoga-se...
Na solidão, a sempre e eterna amiga.
Na falta de desejos...
Apenas a espera indolente do sono eterno.



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