O silêncio da Águia
O silêncio tem um preço que só a paciência é capaz de compreender.
A águia não grasna ao espreitar seu alimento.
Estamos em tempo de passagem silencial.
As flores do campo já não são as mesmas e as abelhas não trabalham como antes, toda a gente sofre a falta do mel.
Jony Reys
A águia não grasna ao espreitar seu alimento.
Estamos em tempo de passagem silencial.
As flores do campo já não são as mesmas e as abelhas não trabalham como antes, toda a gente sofre a falta do mel.
Enquanto a terra sente, corvos sobrevoam o corpo enfermo e as hienas, essas investem insanas no espólio que é de toda floresta.
A Águia, do alto da montanha, observa os incautos se dilacerarem numa disputa sem honra, sem ideais, sem lucidez, sem lealdade.
O povo da floresta, híbrido, assiste a batalha passivamente, sem atitude, não sabendo que enquanto não caírem todas as árvores, enquanto não lhes esgotarem todas as riquezas, os vorazes competidores não a deixarão em paz.
Sobrarão as migalhas, e essas deverão contemplar a vitória da horda faminta, ante o mandrião povo que lhes serve.
A Águia, do alto da montanha, observa os incautos se dilacerarem numa disputa sem honra, sem ideais, sem lucidez, sem lealdade.
O povo da floresta, híbrido, assiste a batalha passivamente, sem atitude, não sabendo que enquanto não caírem todas as árvores, enquanto não lhes esgotarem todas as riquezas, os vorazes competidores não a deixarão em paz.
Sobrarão as migalhas, e essas deverão contemplar a vitória da horda faminta, ante o mandrião povo que lhes serve.
Sábia a Águia, que não participa da festa luxuriante, e desce à floresta apenas para alimentar-se.
Dias de pesares virão.
Dias de pesares virão.