O SINAL DE ALERTA

Nessa vida entrelaçada, os percalços que delineiam o roteiro previsível do dia a dia, têm um quê de não sei o que, sem saber pra onde, que dão um nó no entendimento e tirocínio lógico e fogem da razão exibida para tornar-se um desconhecido inquieto. É um sinal de alerta incandescente que varre o pensamento, desqualifica as idéias e destrói o todo planejado. Invasor, como um corpo estranho que arrebata o juízo e se impõe quão poderoso oráculo, prevendo tragédias e desgraças. Nega a prudência e evidencia uma inconsciência mórbida, deixa inerte a convicção e exalta a aflição de uma certeza que traz o infortúnio quase certo, que o segue...Infame sinal de alerta, que aflige, atormenta e dita as insones noites de dias tão incertos.

A MORTE

Chico Buarque uma dia cantou: "Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu...", pois bem estou me sentido assim às vezes. Parece que o mundo se arrebenta em minhas costas e eu ainda levo toda responsabilidade e as dores que isso traz. É culpa daqui...é culpado dali...é um tal de ter que fazer...e...muito mais pra ser feito. Nunca termina essa história. Aí dá uma vontade de partir...ou morrer. Celebremos muito os dias de fazer nada...se é que ainda existem, pois caminhamos para o quarto turno diário de vida corrida...os três...há muito já exercito. E viva a vida urbana hodierna. Raios de tempos da internet e afazeres inadiáveis inacabados. Precisamos é viver essa coisa divina e única, que é nossa vida.