Jony Reys
O lugar é o mesmo... uma lembrança atual.
Novos senhores, velhas práticas.
O quintal... este, já não é o mesmo... parece tão pequenino agora.
As lembranças presentes, lúcidas como nunca, remetem à infância.
Na parte da casa da Vó, a romãzeira, o limoeiro, o abacateiro, o dendezeiro... e as bananeiras.
As bananeiras eram multifuncionais... mas não aparecem protagonistas no sonho.
O dendezeiro sim, ao seu redor, uma peste... galinhas ainda jovens, esticadas ao chão.
Sem ser convidado, um seminovo poderoso impõe lições e ações... que intrujão!
Esta parte, carece de uma reflexão mais aprofundada.
O que o infame estava ali a fazer?
Qual o sentido daquilo?
Os abacates não aparecem nítidos, nem do lado do vizinho.
O limoeiro, parecia carregado com a velha praga, só folhas amarelas.
A romãzeira, escondia-se no tempo, sem se fazer lembrar ao certo, mas estava lá.
No lado de minha velha, o coqueiro, a parreira, eram os mais presentes.
O esgoto das águas da pia, azulados pelo sabão, corriam num cano envelhecido.
Novamente, a figura meirinha do novo tutor... aparece em riste.
O quartinho do camarão ainda exala seu aroma inconfundível.
O coqueiro... ahhh o coqueiro, este deveria ser anão,
Mas, só deu frutos depois de gigante.
Ao seu redor os castelos rivais, se confrontavam,
Sempre defendidos por guerreiros de "cascos" de peguary.
A parreira, esta sim, sempre carregada de uvas verdes, ácidas
"Encharcando" de água o céu da boca... só de pensar.
Na sua sombra, uma bateria de latas velhas de todo tipo,
Fazia o som das tardes de solidão... estas ficaram no passado,
Não enriqueceram o sonho.
Que, de tão intrigante e reminiscente,
Me fez matutar um pouco, nesta manhã que gorjeia.
Uma viagem por esse quintal ... revivi um pouco da minha infância !! Muito legal...
ResponderExcluirPostagem feliz do viver. Citações dos seres inteligentes e iluminados
ResponderExcluirlinda reflexão!
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