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sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Tempestade

A Tempestade

Jony Reys

As nuvens dão cor ao horizonte, dispersas;
Negras, travestem-se ao sabor do vento; Que,
uivante, apavora os incautos, os devotos;
E as belas musas celestiais, tornam-se disformes, ameaçadoras.

Divina Tempestade, que purifica, achegando-se;
Deífica o Tempo, onipotente Tempo;
Invade almas, transforma vidas, fertiliza a Terra;
Santa Tempestade, resoluta, imponente, magnânima;

Nuvens negras, então unidas, valentes, avassaladoras;
À frente: Éolo e tropa; a rebelde Brisa;
Redemoinhos: do chão, o pó apocalíptico;

Cailleach remete em lanças agudas...
...aguaceiros frios, penetrantes;
Numa enxurrada: A mãe Terra novamente Adorada.